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"Uma mulher bonita não é aquela de quem se

 

 elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja

 

inteira aparência é de tal beleza que não deixa

 

 possibilidades para admirar as partes isoladas."

 

 

 


OS DIAS PASSAM E VAMOS VIVENDO EM PLENITUDE...

OS DIAS PASSAM E VAMOS VIVENDO EM PLENITUDE...

 

 

Poder Feminino: a cura de ser realmente tudo o que se é:

 

Se você ama com todas as forças de seu coração, então sabe – ou algum dia soube – o que é ser mulher!

É sempre uma força arrebatadora, e altamente zelosa sua manifestação. Não tem hora nem lugar, simplesmente é…

Ser mulher é encontrar o seu poder, sua fé, sua alegria de viver.

É amar como se fosse o último dia de sua vida, é chorar as próprias perdas até o dilaceramento da alma, é curar-se em seu próprio recolhimento, na sua própria espiritualidade.

A mulher é movida pelo amor e por suas paixões, e isso ninguém lhe tira, é de sua natureza.

O fogo sagrado mora dentro dela, e quem quiser despertar sua atenção precisa ser corajoso o bastante e não ter medo de compartilhar esse fogo com ela.

Ela sabe ser meiga e carinhosa, mas também sabe ser feroz e exigente quando se torna necessário lutar pelos seus ideais.

Os ideais da mulher são grandiosos, e parte do seu aprendizado está em amadurecê-los, ou seja, torná-los reais, passíveis de experiência real.

É a partir dessas experiências que ela vai tornando-se interessante, forte e profundamente sábia.

Nesse confronto de ilusão com realidade, a mulher tem a chance de crescer e começar a acessar sua alma, sua verdadeira fonte criativa.

A mulher que não conhece sua alma, sua verdadeira natureza, torna-se frágil, dependente, carente, medrosa, insegura.

Passa a viver uma vida de mentiras, e o pior: passa a acreditar na própria mentira.

A mulher que consegue ver a simplicidade e a beleza nas pequenas coisas, e sentir gratidão por ser portadora de uma missão tão bonita como a de regenerar a Terra e trazer generosidade para a humanidade, com certeza está no caminho…

A coragem de não saber onde ele vai dar também faz parte da entrega a caminho da busca.

 

 

“Todo ser físico é caracterizado por uma estrutura especifica que o determina, e que não se identifica ao individuo, pois o que se constata é a multiplicidade de indivíduos com uma mesma estrutura especifica.

E a ciência progride justamente partindo desta primeira constatação tipológica que permite uma sistematização”.

 

A compreensão da tipologia se dá na medida em que mesmo diante duma espécie, podemos observar diferentes maneiras de sua concretização.

Acontece um agrupamento de membros que apesar de estarem num mesmo grupo maior que seria a espécie se subdividem de acordo com suas particularidades.

A partir desta classificação podemos não só observar, mas também conceituar estes subgrupos, já que “nem toda mulher incorpora perfeitamente o modo feminino de ser”.

Sendo assim, constatamos que mesmo na espécie feminina há múltiplas formas de concretização da matéria.

Sendo que, “a alma humana como tal não é um ser pronto, parado, seu ser é vir-a-ser em que as forças que ela traz ao mundo em sua forma germinal devem desenvolver-se pela atividade”, nos deparamos com vários estágios da alma que dependendo do processo do vir-a-ser, pode se tornar um tipo, apesar de estar sempre disponível a amadurecer.

Edith Stein acredita na não existência de uma inclinação imutável. Nessa trajetória anímica, nossa autora defronta-se com mulheres de diversos tipos: sexual, romântica, escrava... e plena, o que passaremos a apresentar.

 

Sexual

São aqueles tipos de almas femininas, que por estarem mais presente em seu corpo que lhe é próprio e por serem a afetividade o centro de sua alma, e por nunca ter sido formada, vive em função de seus sentimentos e sensualidade, deslocando facilmente na prostituição em seu sentido mais amplo.

E. Stein na conferência em Zurique descreve este tipo da seguinte forma:

 

 

“Parece que essa unilateralidade exprime uma determinada tendência: ela destaca o elemento animalesco e instintivo em oposição a um idealismo mentiroso e um intelectualismo exagerado que gostaria de elevar-se acima da realidade terrena”.

Esse tipo é marcado por uma concentração do seu interesse e de sua força no campo sexual, podendo ocorrer já na infância.

Todo seu ser como pessoa reage a estímulos frente ao ser do sexo oposto. Daí a importância da abertura para uma educação consciente em nível afetivo-sexual já na infância, que possibilite ao ser feminino uma maturação condizente com uma finalidade de mulher e não para objetivar-se unicamente no prazer sexual:

“A mulher que vive, exclusivamente, em função de seus instintos procurará furtar-se dos deveres da maternidade”

 

 

Romântica

 

O tipo romântico é o tipo idealizador que espera o homem perfeito, os filhos perfeitos, ou até mesmo uma comunidade religiosa perfeita, criando um mundo à parte da realidade.

Como conseqüência, sofre por não ter aquilo que sua fantasia criou como ideal, e pior, perde a possibilidade de crescer, e fazer crescer os demais que a cercam concretizando sua missão como mulher.

Ainda como característica do tipo romântico, a mulher torna-se dominadora senão afetivamente, mas psicologicamente.

Elas querem exercer seu poder nos que estão ao seu redor isto é, no esposo, filhos, parentes, amigos...

Por não ter o que sua fantasia criou de ideal deseja ter posse das pessoas com se fossem objetos e propriedades sua. A esse respeito, reitera E. Stein:

“A mulher que, cheia de receios, vigia seus filhos como propriedade sua tentará prendê-los a si de todas as maneiras (se possível até excluindo os direitos paternos) podando sua liberdade de desenvolvimento.”

Não importando com a felicidade dos outros, parece-lhe que o mundo gira ao seu redor, Apresenta-se por outro lado, com uma forte dependência e incapacidade de decisão sobre sua vida.

 

Escrava

 

Um outro tipo de mulher é a escrava ou mulher emancipada, que deixa latente a recusa da dependência desse amar e ser amada, tomando então “uma atitude agressiva contra o sexo masculino revelando, justamente nesse posicionamento, a existência da dependência”.

É preciso deixar claro que E. Stein vive no período da efervescência do movimento feminista.

Este, apesar de trazer inúmeros benefícios à participação da mulher na sociedade, infelizmente estava embasado em conceitos por demais contraditórios ao ser feminino e à sua finalidade.

Diante de tal realidade E. Stein apresenta seu ponto de vista acerca de uma possível descoberta do papel da mulher junto ao homem, que ao contrário do que possa parecer, a proposta de E. Stein não está em limitar a mulher para viver função do homem:

“Não me parece querer dizer que a mulher foi criada só por causa do homem, pois toda criatura tem seu próprio sentido que é ser imagem do ser divino à sua maneira particular.”

A mulher não é em hipótese alguma meio para a realização masculina.

O fato de ela ter sido colocada como auxiliar sob uma perspectiva feminina judaico-cristã não lhe torna inferior, pois deve se tornar auxiliar numa escolha livre. Ao se tratar da relação entre mulher e homem diz E. Stein:

“Não se fala aqui em domínio do homem sobre a mulher. Ela é chamada de companheira e de ajudante, e do homem se diz que ele se unirá a ela e que ambos formarão uma só carne.

Assim, dá-se a entender que a vida do primeiro casal humano deva ser entendida como a mais íntima comunidade perfeita de amor, que tenham cooperado em harmonia perfeita das forças,... sem possibilidade de antagonismo.”

Ora, a mulher tem seu lugar ao lado do homem, não acima, nem no lugar do homem, sob teoria de igualdade entre os sexos, o que desfigura a imagem feminina e põe em risco sua plenitude.

A mulher, para E. Stein, precisa se reconhecer como mulher e isto quer dizer ser diferente do homem.

Tal constatação porém, em nenhum momento deve, inferiorizá-la como ser humano. Vimos que a posição de uma pseudo ‘emancipação’ traz em si lutas interiores, um sentimento de inferioridade, apresentando-se mais como fruto de uma realidade machista;

No entanto, se olharmos por outro lado fez com que as mulheres se envolveram de tal modo, que por uma busca igualdade deixaram de lado em meio a uma turba de sentimentos, o que lhe é mais original em seu ser feminino.

 

 

Plena

 

Até agora descrevemos tipos que trazem em si características de uma má formação, mas E. Stein também consegue descobrir o tipo de mulher plena, realizada em sua feminilidade capaz de colocar com todo vigor suas capacidades para a realização de sua missão como mulher.

Segundo E. Stein: “Todos conhecem mulheres por sua própria experiência e, por isso, acham que sabem o que é uma mulher”.

Para podermos ter uma compreensão do que seja uma mulher plena é preciso que voltemo-nos para sua alma e contemplar sua finalidade sua finalidade.

Pela sua matéria e Ethos que foram moldados pela ‘forma’ feminina podemos perceber que a alma está destinada à maternidade e a ser companheira do homem.

“Por isso, a alma da mulher precisa ser ampla e aberta a tudo o que é humano; ela precisa ser cheia de paz para que as pequenas chamas não sejam apagadas por vendavais; ela precisa ser quente para que as sementinhas frágeis não se congelem; ela precisa ser clara para que as ervas daninhas não possam alojar-se em cantos e dobras escuras; reservada para que os assaltos de fora não ponham em perigo a vida em seu interior; vazia de si para que a outra vida tenha lugar nela; e, finalmente, senhora de si e de seu corpo para que toda a sua personalidade esteja preparada para atender a qualquer chamado”.

A alma é quem medeia entre o corpo e o espírito recebendo em si não só uma missão corpórea, mas também espiritual, pois faz parte do seu ser. Segundo Edith Stein toda alma humana é criada por Deus.

Todos recebem uma forma especial que os distingue dos demais. Deste modo em sua característica pessoal já está prevista a vocação para uma atuação adequada e única.

Como missão da mulher está a maternidade. Dentro dessa uma missão específica porém, verifica-se empiricamente que nem todas as mulheres são mães.

Neste sentido, Edith Stein se dá conta de que é preciso ampliar o sentido materno que não restringe a uma maternidade biológica nem a contradiz, mas vai além.

É um Ethos anímico que faz parte do ser feminino, esta maternidade numa dimensão espiritual que não tem menos valor que a biológica. Em Nossa Senhora, Edith contempla o modelo perfeitissimo de mulher, pois sendo Virgem, tornou-se Mãe.

Em Maria, as mulheres independentes de suas vocações específicas, estão possibilitadas de alcançar a plenitude do ser feminino.

O modelo que E. Stein nos apresenta como uma mulher plena, infelizmente em nossos dias foi transplantado para o campo da utopia, para aquilo que é perfeitissimo, e por isso mesmo inalcançável.

Tal distância porém muitas vezes se torna motivo de angustia, inferiorização, sentimento de incapacidade, que quase sempre faz estagnar na mediocridade. E. Stein tem consciência da sua escolha, mas o que faz escolher é justamente a capacidade e a certeza da finalidade da mulher em virtude de sua função: a missão da mulher e a força que traz dentro de si de gerar vida, de transformar seu ambiente sua inclinação ao transcendente.

E. Stein quer ser uma voz de libertação e de um despertar para aquilo que a mulher é capaz de ser e fazer por ser mulher:

“Sendo Maria o protótipo da mais pura feminilidade,... não será suficiente levantar os olhos a ela para chegar ao objetivo, será necessário segui-la com confiança... Por isso, não são apenas as mulheres, mas todos os cristãos que devem imitar Maria. Para as mulheres, ela tem, porém, um significado especial: o de levá-las à sua forma adequada, feminina, da imagem de Cristo.”

Todos os tipos são estados que podem ser modificados. Apesar de possuírem características próprias e não cristalizadas, os tipos, diferentemente da forma que é caracterizada por sua determinação, tem em si um movimento que permite a passagem de um para outro:

“As jovens que temos diante de nós não estão definitivamente presas ao tipo que representam atualmente.”

Aqui entra em questão a formação que é fator determinante e conceituado pela Edith Stein a seguinte maneira:

“O processo (ou trabalho) que confere à aptidão da alma um (sic) configuração moldada. (Costuma-se falar também em formação como resultado desse processo, ou seja, a forma que a alma adquire, ou eventualmente a alma assim moldada ou até o material espiritual que ela assimila.)” Edith Stein sustenta que a formação é fundamental para o desenvolvimento plenificante do ser e que é algo dependente de nossa livre vontade.

A alma que é a forma determinante da matéria, traz em si o germe de sua plenitude. Cabe à mulher e não a outrem, levar a bom termo a realização de seu pleno pela auto-formação, e que já está contido em sua essência.

Pois a mulher segundo Edith Stein: “Não se trata de um material inerte que precisa ser modelado e formado de fora...

Trata-se antes de uma raiz viva em formação, que possui em si mesma a força germinativa (forma interna) para desenvolver-se numa determinada direção, ou seja, em direção àquela forma completa e figura perfeita que deve crescer e amadurecer a partir desse germe”.

Portanto, na visão de Edith Stein a mulher que naturalmente sente este desejo de plenitude possui essa responsabilidade devido ao livre arbítrio.

Esta, fazendo uso de suas potências, abre-se à uma ação ou força formadora à qual E. Stein coincide com a graça.

 

 

Individuação

 

A individuação defendida por Edith Stein tem por fundamento a observação feita por ela dos fenômenos empíricos.

Ela fala da necessidade de em meio a essa multiplicidade de concretização da forma, podendo também chamar forma individualizadora, que faz do ente um ser único:

“Toda alma humana é criada por Deus, todas recebem uma forma especial que a distingue das demais; essa sua individualidade com sua humanidade e sua feminilidade deve ser desenvolvida por seu valor de formação.

Em sua característica pessoal já prevista a vocação para uma atuação adequada.” Por isso;

“Nem todas as mulheres incorporam perfeitamente o modo feminino de ser. As individualidades não são apenas diferenciações ao ser masculino que possibilitam o exercício de atividades que não podem ser consideradas tipicamente femininas.

” Nos é necessário compreender, que dentro do universo da espécie humana feminina esta contido os diversos tipos, e em todos os diferentes tipos existe uma multiplicidade de indivíduos que de maneira única concretiza o ser feminino. Tal ‘classificação’ não é definida apenas pelo caráter do indivíduo por isso: “Homem e mulher têm em seu ser as mesmas características humanas básicas, das quais prevalecem umas ou outras seja no respectivo sexo, seja no indivíduo. Por isso mesmo, as mulheres podem parecer-se bastante com os homens e vice-versa. Isso pode ser uma conseqüência da vocação individual”.

Edith Stein mostra assim, que o ser humano é único. Isso quer dizer que nenhuma mulher mesmo que esteja dentro de um determinado tipo jamais será igual a uma outra. Por isso é preciso que ela encontre sua vocação especifica e a concretize como ser único e irrepetível, pois cada um tem uma função fundamental na história humana.

O aumento dos indivíduos em um determinado tipo, é conseqüência das influências do modo pelo qual a sociedade se elabora.

Se no período medieval contemplávamos o tipo romântico, hoje com o apogeu, sinal de declínio do capitalismo, marcado por uma cultura hedonista, vemos crescer o tipo sexual já na tenra infância, que resultará caso não aja uma profunda formação, numa sociedade de mulheres do tipo sexual, mediocrisando seu ser e conseqüentemente deixando de lado sua missão de ser plena.

 

 

 

 

                                                       MARCIA NUNES